środa, listopada 28, 2007

vedere

Criar. Não, não criarei nada. Porque palavras e pensamentos se mesclam, os olhos fecham-se para a luz que tenta penetrá-los. Olhos virgens de graça e sinfonias. Olhos puros, mas sem brilho. Olhos que, por medo, não se puseram a viver. A alegria abandonou-os quando fugiram da incerteza. A falta de coragem foi-lhes o engano maior, a falta maior. E, agora, machucados, sonham. E choram. Por trás de pálpebras pesadas.

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