wtorek, listopada 20, 2007

Grãos de Outubro

Farelos varridos para baixo do tapete:

Nômade. Como os outros desertores.

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Não sei se é o cansaço por si só, ou o gosto pelo conforto, mas o sedentarismo, a comida bem feita, a bebida fresca e boas noites de sono, faz-me bem! A vontade de ficar e relaxar aumenta, junto com as saudades de quando caminhar era só ilusão.
Velhas emoções são estimuladas novamente, e duram pouco, são como faíscas da madeira raspando na pedra.

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O vento grita, corre, desenvolve-se e escorrega no céu. Bate na rocha, estoura em construções, leva consigo folhas, flores, poeira, animais. As árvores resistem; a grama também.
O vento hoje está irritado, revoltado, é o sopro quente que sai da boca de um dragão. O seu barulho arrepia, se corpo corta como navalha. Parece que estamos submersos num rio transbordante que se joga montanha abaixo.

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Os sons da infância: cheiro de Amor e saudade.

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