Primeiramente, gostaria de esclarecer os motivos centrais do Blog, assim como o seu formato, a sua posição e o seu tema central.
1. Como tema principal, terei a dificílima tarefa de escrever as minhas opiniões a respeito de assuntos quase polêmicos. Não, não quero causar alvoroços nem mal-estar em meus caros leitores. Quero apenas explicitar os meus pensamentos, por mais duros e pesados que eles sejam para alguns - e reconfortantes para outros.
Eu, como niilista, sofista, pós-moderna, deixo claro que nem sempre o que escrevo é o que realmente penso em minha vida, porém que é o que estou pensando e sentindo no momento em que escrevo. Afinal de contas, momentos são momentos (temos todos ataques de raiva, de riso, de alegrias ou choros)
Como diria Raul Seixas:
"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulanteDo que ter aquela velha opinião formada sobre tudo"Logo, não se assustem se em algum momento eu parecer inadequada, inflexível ou até mesmo contraditória.
2. A posição do blog é clara: sempre desafiando o senso comum, ou a favor dele, se me parecer coerente. E que isso fique claro.
3. O blog será dividido em alguns temas, que estarão misturados por posts, ou fora de ordem. Nunca haverá, no entanto, textos fora desses temas. São eles: A Infância, A Escola, O Vestibular (sim, eu tive que fazê-lo!), A Midia, Filmes, Música, O Romantismo Literário e A Cidade de SP. Haverá também textos/ensaios (eu espero) sobre a juventude... A minha juventude, principalmente - e que está na flor da idade! hehehe.
Antes de qualquer post, junto com o titulo, será especificado qual em tema estará o texto inserido.
4. Os motivos?
4.1)
Poder eu publicar algumas redações/ensaios/textos livre com opiniões minhas e de algum candidato a colaborador qualquer.
4.2 e também o meu primeiro texto)
Certa vez, e não foi há muito tempo atrás (algumas horas, na verdade), estava o meu pai tagarelando no telefone com algum desconhecido a respeito do sistema de ensino atual, das diversas formas de escrita e de suas experiências pessoais sobre o assunto. Como é costumeiro a todo pai, eu fui citada na conversa.
Com um pouco de orgulho, ele começou a falar como era a minha escola, como eu fui alfabetizada e a minha relação com professores e colegas de classe. Ao ouvir o meu nome, parei para escutar o que diziam as duas pessoas ao telefone. De repente, ouvi algo que me surpreendeu. Sim, me surpreendeu (e tchan! bem vinda ao mundo adulto, querida!): o meu pai, sempre tão orgulhoso de minhas notas e meus feitos, sempre me elogiando e me incentivando, disse:
- É... Ela até que escreve
*assim, bem...
E que susto que eu levei! Ora! O meu pai dizendo que eu
até que escrevia "assim", bem?? Mas que absurdo! Ele, sempre me elogiando, e agora, ao falar no telefone com desconhecido qualquer, desmerece a minha maneira de escrever?! Mas que falsidade! Se acha que os meus textos não são lá grande coisa, por que não me diz então? Assim eu posso melhorar, aprimorar a minha forma de escrever.
Ao ouvir essas palavras, a primeira coisa que pensei foi:
- Eu preciso de críticas. Ácidas, mas preciso. Talvez se alguém que eu não conheça e que não tenha obrigações sociais, éticas e morais para comigo possa ser honesto!
E foi daí que surgiu a idéia deste blog.
Além do mais, seria interessante, no futuro, ler a evolução de meus pensamentos e de minha forma de escrever... Mesmo que ela seja ruim hoje em dia.
Espero que gostem!
Já tenho uma surpresinha preparada para amanhã!
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* Assim = tom pejorativo, como que um desmerecimento